terça-feira, 12 de outubro de 2010

Sobre confiança ;


Não sei se é coisa da minha cabeça, mas eu sempre estou com um pé atrás do outro. Quando conheço alguém, posso até interagir do meu jeitinho de ser, mas, vai demorar um tempinho para mim mostrar realmente quem eu sou. Tanto que posso contar nos dedos de uma só mão em quem confio totalmente.
O que acho ridículo, são aquelas pessoas que acabam de te conheçer, e já ficam falando sobre a vida dela, falando que brigou com os pais e que perdeu a virgindade semana passada. Um dia, elas podem se dar muito mal com isso, pois alguém pode começar a espalhar, mesmo a própria pessoa já espalhando por si só. Cada um tem a sua vida, cada um tem as suas intimidades. Sei que isso depende da pessoa, e que é cada um por si, e Deus por todos, mas pelo amor de Deus. Porque nã escreve um diário então? Essas são pessoas em que nunca, realmente nunca vou confiar.
A
migas, amigos. Tenho muitos, aliás. Mas aquele amigo que sabe de tudo de mim, que pode me descrever com qualquer palavra idiota, e que olha no meu rosto e vê o que eu estou sentindo; ou pensando, tenho pouquíssimos. Porque, se confiança fosse algo de se comprar, o mundo estaria pior do que já está. Quer confiar na Dilma? No Bin Laden? No Hitler? Acho que não.

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